
Claudia Fiorillo
CONTE CRÔNICAS
Claudia Fiorillo
Professora | Mestre em Educação |
Revisora de textos acadêmicos e informativos
Claudia Fiorillo é mestre em Educação pela PUCSP, revisora de textos acadêmicos e informativos. Professora na Rede Pública Municipal e no Ensino Superior há mais de 15 anos.

E-book
Quem quiser que conte crônicas
Quem quiser que conte crônicas é um livro que relata, de modo bem humorado, fatos do cotidiano de pessoas que passaram pela vida da autora. As histórias prendem o leitor até o desfecho, que é sempre emocionante.
É um livro de leitura fácil e agradável destinado a jovens, adultos e a todos que gostam de ler.
Dedicatória
Existe sim...
Ao longo de nossas vidas ouvimos muitas pessoas falar do amor. Platão pensava-o como um banquete, Camões o definiu, Chopin o compôs. Mas, mesmo assim, eu ainda não tinha certeza da sua existência. Por isso, resolvi buscá-lo para, então, sentir aquilo que muitos diziam que era a coisa mais importante na vida.
Fui a muitos lugares: montanhas, praias, avenidas, parques, escolas, mas não o encontrei. Busquei-o, então, nos livros, nas partituras, nas telas, nas esculturas. Tudo em vão.
Onde estaria então?
É algo tão raro que se esconde ou é somente para privilegiados?
Minha persistência peculiar não me permitiu desistir.
Comecei a perguntar para as pessoas se o amor existia. O amor de fato existe? Muitos afirmaram que sim, mas não sabiam dizer onde eu poderia encontrá-lo.
Confesso que depois de muito procurar, quis desistir do amor. Afinal, pra que eu tinha de senti-lo se nunca o sentira antes? Mas a pergunta ainda persistia: Existe? Onde está? Como ele é?
Finalmente, tive a certeza de que o amor existe por causa da sua breve existência. Quando ríamos por nada, quando nunca brigávamos, quando chorávamos, quando a luta pela vida foi incessante e a partida iminente. Como soube eu que era de fato amor? Porque você existiu.
Dedico tudo o que eu escrevo a você, meu irmão Fábio Luis, que se ausentou precocemente da vida, mas permanece presente dentro do meu coração, sua eterna e constante morada.